quarta-feira, 26 de março de 2014

Dia Mundial da Árvore

Fomos comemorar o dia Mundial da Árvore à UTAD. O primeiro sítio que fomos visitar era uma floresta cheia de pinhas e com esquilos. Não conseguimos vê-los porque fizemos muito barulho. Depois fomos para o auditório principal onde o Professor Domingos falou sobre a Natureza e as árvores. Aprendemos alguns alimentos importantes para as Árvores como o fósforo, o azoto e o potássio. Depois assistimos a uma peça de teatro chamada "A Árvore Triste" representada pelos alunos da UTAD.
Durante a tarde, depois do almoço na cantina, visitámos uma sala com um aquário com peixes, muitas borboletas mortas, uma espécie de frigorífico com peixes mortos e um microscópio. Noutra sala aprendemos a calcular a idade das árvores pelos seus anéis. 
Depois veio a parte que eu gostei mais, a história da borboleta azul. Gostei de ver a coruja embalsamada. Adorei as pernas, as garras e os olhos da coruja. Também gostei dos segredos do Professor Domingos e da viagem de autocarro. Gosto muito do passeio de autocarro, é o meu veículo preferido.

Ana Teresa, 7 anos     

domingo, 23 de março de 2014

Dia da Árvore

Para assinalarmos o "Dia da Árvore" e dando cumprimento ao Programa Eco-Escolas, a nossa Escola, deslocou-se à Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro onde realizámos várias atividades com os nossos parceiros.
Foi um dia inesquecível!














Joel Branco - Uma Árvore um Amigo - Dia da Árvore

terça-feira, 18 de março de 2014

X Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos

O X Campeonato de Jogos Matemáticos decorreu no passado dia 14 de março no Fundão.
 A EB1 nº3 de Vila Real esteve presente pelo quarto ano consecutivo.
As professoras da Escola do Corgo lançaram o desafio para a participação nos Jogos Matemáticos e os meninos do 1º, 2º, 3º e 4º anos começaram a “treinar”.
            Divertiram-se, em alguns dos intervalos, a brincar com jogos com o "Rastros"; "Cães & Gatos" e "Semáforo.
Depois de várias competições, ficaram apurados três meninos: O Afonso Lordelo- 2º ano, o Francisco Madureira -2º ano e a Sofia Cortes- 4ºano, para os jogos "Rastros", "Semáforo”, e  "Cães & Gatos" respetivamente, os três jogos destinados ao 1º ciclo.
A escola do 1º Ciclo do Ensino Básico nº3 de Vila Real (Corgo), foi uma das 354 escolas inscritas. Participaram quase 1700 crianças e jovens de todo o país, incluindo regiões autónomas, nos diferentes desafios propostos.
 O Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos é uma competição dirigida essencialmente aos estudantes do ensino básico e secundário, organizado pela Associação Ludus, com o apoio da Associação de Professores de Matemática e da Sociedade Portuguesa de Matemática.


Todos foram vencedores, pois a participação numa atividade destas é já memorável.












quarta-feira, 12 de março de 2014

"Os pais vêm a escola"

No âmbito do projeto: "Os pais vêm à escola" a mãe da nossa colega L. G. veio falar da sua profissão: "Ser Pintora".Foi uma tarde espetacular.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

OS NOSSOS TRABALHINHOS



















Aqui estão alguns dos nossos trabalhinhos realizados com muito gosto nas aulas de AEC-Expressões Artísticas..Espero que gostem.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Educação Literária

(Produção de António Varela)


O peixinho que descobriu o mar

Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia. Algas, pedras de diversos tamanhos, a miniatura em madeira de uma caravela naufragada. Ah! E trinta e sete outros peixinhos, quase todos irmãos de Cristóbal, ou primos, tios, parentes próximos. Havia ainda uma velha tartaruga, chamada Alice, que já vivia no aquário quando os avós de Cristóbal nasceram. Os peixes acreditavam que Alice vivia no aquário desde a criação do Universo e ela deixava que eles acreditassem naquilo.
Às vezes os peixes mais velhos contavam histórias que tinham escutado aos seus avós. Diziam que, para além das paredes do aquário, longe dali, havia água, tanta água que um peixe podia passar a vida inteira a nadar, sempre em linha recta, sem nunca bater de encontro a um vidro. A essa água imensa, onde tinham nascido os primeiros peixes, chamava-se Mar.
Os peixes falavam do Mar como quem fala de um sonho. Cristóbal tantas vezes escutou aquela história que um dia decidiu perguntar a Alice. A tartaruga era velhíssima, devia saber, tinha de saber. Encontrou-a a tomar sol em cima de uma pedra. Cristóbal prendeu a respiração, ergueu a cabeça acima da água, e fez-lhe a pergunta. Alice torceu a boca numa careta de troça:
- Disparate: o Mar não existe! Não existe nada para além daquelas quatro paredes de vidro. O universo inteiro somos nós.
Cristóbal foi-se embora pensativo. Sempre que ouvia falar no mar o aquário parecia-lhe mais pequeno. Não achava possível que os peixes, seus avós, tendo vivido sempre dentro de um aquário, tivessem conseguido inventar uma coisa tão grande como o Mar. Ele tinha de saber a verdade. Ele queria saltar as paredes de vidro e ir à procura do Mar. Os outros peixinhos não compreendiam a angústia de Cristóbal:
- Não estás bem aqui? – perguntavam-lhe -, não tens tido tudo o que precisas?
Cristóbal olhava para eles, aflito, incapaz de explicar aquela vontade de partir que sentia crescer, todos os dias, dentro do seu coração e o empurrava contra as paredes do aquário, tentando espreitar, para além delas, um outro mundo. O que via, porém, eram os seus pró-prios olhos reflectidos no vidro gelado.
Uma manhã, muito cedo, ainda todos os peixes dormiam, Cristóbal encheu-se de coragem, tomou balanço, e saltou. Percebeu imediatamente que o mundo não terminava no aquário. Percebeu também, assustadíssimo, que o resto do mundo era um lugar tão seco quanto a pedra onde Alice costumava descansar. Percebeu isso tarde demais.
Estava estendido num chão de madeira e não conseguia respirar. Foi então que viu o gato. Ele não sabia o que era um gato. Nunca tinha visto nenhum. O gato, no entanto, sabia o que era um peixe. Os peixes, na opinião do gato, eram comida. Cristóbal viu o gato e gritou:
- Ajuda-me! Vou morrer!...
- Pois vais – disse o gato, que aliás, não era um gato, era uma gata, e por sinal lindíssima -, eu vou-te comer.
Cristóbal conseguia ver o aquário e do lado de lá do vidro os outros peixes. Mas eles não o podiam ver.
- Não me comas – pediu -, eu quero ver o Mar.
A gata olhou para ele admirada:
- O Mar? Pois tu nunca viste o Mar?
Cristóbal, com dificuldade, porque fora de água não conseguia respirar, contou-lhe a sua história. Verónica – era assim que se chamava a gata -, ficou com pena dele. Agarrou-o com a boca, cuidadosamente, para não o magoar, e colocou-o numa tigela com água.
- Vou-te ajudar –disse-lhe -, porque nunca conheci ninguém tão corajoso como tu.
Nessa tarde a gatinha saiu pelos telhados à procura de Nicolau, o albatroz, um pássaro enorme, bico largo e fundo, capaz de transportar lá dentro uma enorme quantidade de peixes. Nicolau, velho amigo, recebeu-a com alegria. Verónica contou-lhe a história de Cris-tóbal e pediu-lhe para levar o peixinho até ao mar. O albatroz achou a ideia um pouco estranha: afinal ele tirava os peixes do mar para os comer. Mas quando Verónica o apresentou a Cristóbal depressa se convenceu. Colocou então o peixinho dentro do bico, com uma larga porção de água, para que ele não sentisse dificuldades em respirar, e levantou voo.
Voavam há quase uma hora quando Nicolau abriu o bico e disse a Cristóbal para espreitar. Cristóbal ergueu a cabeça e o que viu deixou-o mudo de espanto. O Mar brilhava imenso à sua frente. Era muita água. Havia muitíssimo mais água ali do que dentro do seu aquário, muito, muito mais, muito mais do que ele se tinha alguma vez atrevido a imaginar. Nicolau abriu as grandes asas e começou a descer em direção ao imenso azul, lá em baixo, ao salgado rumor das ondas. Gritou:
- Adeus, amigo. Boa sorte!
Sacudiu o bico e soltou Cristóbal! O peixinho olhou para cima, antes de mergulhar nas águas livres do Mar, e ainda o viu agitando as asas, adeus, adeus, e desaparecer entre as nuvens altas.
Longe dali, Verónica, a gata, pensava em Cristóbal. A partir daquela data ela nunca mais foi capaz de comer peixe. Coitada, hoje, só come vegetais.


José Eduardo Agualusa

sábado, 11 de janeiro de 2014

Jogos matemáticos

O JOGO DO SEMÁFORO

Este jogo foi inventado por Alan Parr.

Material:8 peças verdes, 8 amarelas e 8 vermelhas partilhadas pelos jogadores.

Objetivo:
Ser o primeiro a conseguir uma linha de três peças da mesma cor na horizontal, vertical ou diagonal.

Regras:
O jogo realiza-se no tabuleiro acima indicado, inicialmente vazio.

Em cada jogada, cada jogador realiza cada uma das seguintes ações:

  • Coloca uma peça verde num quadrado vazio;

  • Substitui uma peça verde por uma peça amarela;

  • Substitui uma peça amarela por uma peça vermelha.

  • Joga-se à vez;
  • Em cada turno o jogador pode:
-Introduzir uma peça verde numa casa vazia;
-Substituir uma peça verde por uma amarela;
-Substituir uma amarela por uma vermelha.
  • Nenhuma jogada é reversível.
Objetivo: conseguir um "três em linha" na vertical, na horizontal ou na oblíqua com peças da mesma cor.